O edifício projetado pelo arquiteto Ieoh Ming Pei, por si só, já é considerado uma obra de arte.
Cada cidade que visitamos tem, no mínimo, uma atração de visita obrigatória. Em Doha, Qatar, a principal delas, entre muitas outras, é o Museu de Arte Islâmica.
Localizado em uma ilha artificial (eles adoram ilhas artificiais no Qatar), o edifício foi, segundo algumas fontes, inspirado na mesquita de Ibn Tulun no Cairo, o museu ocupa uma área de 35 mil m2.
Inaugurado no final de 2008, é considerado a parte mais cara ao sheik Hamad Al Thani, em seu ambicioso plano de converter o Qatar em centro cultural do Oriente Médio. De formato cúbico, o edifício, de cinco andares, mistura elementos islâmicos e ocidentais, o projeto prioriza a limpeza das formas e das linhas, seguindo o estilo das construções islâmicas.
O acervo, adquirido pela família real Al-Thani, é composto de cerca de 800 exemplares representativos da arte islâmica, como joias, cerâmicas, manuscritos, moedas e outros, e não deve parar por aí. A coleção de cerâmicas inclui desde objetos de grande valor a simples utensílios de cozinha, usados cotidianamente no mundo islâmico. A de moedas de ouro e prata dão uma visão sobre a vida dos povos mulçumanos desde o século VII. Peças de vidro produzidas para enfeitar a mesa do sultão; cerca de 800 manuscritos do Alcorão, do século 7, e obras otomanas do século 19; armas e tapetes, completam o rico acervo.
Serviço: O Museu de Arte Islâmica abre em todos os dias da semana, exceto às terças-feiras. É aconselhável confirmar os horários, já que em alguns dias funciona das 10h30 às 17h30, mas, em outros, tem horários diferentes: quinta-feira e sábado, das 12h às 20h; sexta-feira, das 14h às 20h. A entrada é gratuita.